O prefeito de Ponta Grossa, Pedro Wosgrau Filho, reuniu-se nesta segunda-feira (12) com representantes das oito empresas que se instalarão no Parque Ecotecnológico para os ajustes finais que marcam o início das obras. A intenção, de acordo com o secretário de Indústria e Comércio, João Luiz Kovaleski, é sincronizar as obras pertinentes à Prefeitura com as obras das empresas para que o Parque Ecotecnológico se concretize o quanto antes. “A ocupação da área já está autorizada por Lei, agora vai depender de cada empresa a instalação efetiva”, destaca Kovaleski.
O Parque tem mais de 700 mil metros quadrados de área, sendo que as empresas têm, em sua maioria, terrenos com 1.500 m², segundo Kovaleski. “A instalação é de grande importância para nós porque vai concretizar o Parque Ecotecnológico de Ponta Grossa e não perderemos nosso potencial de crescimento”, afirma o secretário. Kovaleski revela ainda que a expectativa é que no futuro o local possa contar com 200 empresas instaladas, gerando empregos e renda para a população.
Segundo Wosgrau, as empresas já podem começar as obras amanhã. “Nossa meta é contribuir para o desenvolvimento da cidade, com mais empregos e melhores salários. Estamos determinados a fazer o Parque acontecer em um curtíssimo espaço de tempo, já que os acessos em frente aos terrenos devem estar todos pavimentados entre 60 e 90 dias”, revela o prefeito.
Das oito empresas que se instalarão inicialmente no Parque, três são genuinamente ponta-grossenses e passaram um período de dois anos na incubadora. É o caso da Exa, que fabrica máquinas para produção de hóstias, da Pelissari, que apresenta soluções em serviços em rede, e a LWR, que vai produzir painéis industriais e softwares.
EMPRESAS:
- CÁRTAGO
- CINQ
- MAPA DE IDÉIAS
- EXA
- PELISSARI
- LWR
- ÁTRIO
- SERPONTEL
O PARQUE
Tecnologia sustentável para gerar empregos
Com uma área superior a de 700 mil metros quadrados, delimitada pela natureza através de um rio, o Parque Eco Tecnológico fica ao lado da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
O Parque vai concentrar empresas dos setores de tecnologia e pesquisa, que vão investir em novos projetos de alunos e de recém-formados. Trata-se de um grande investimento em pesquisa que vai garantir que a inteligência de origem nas universidades se estabeleça em Ponta Grossa com espaço e estrutura suficientes para se desenvolver. A partir daí cria-se um empreendedorismo que, em longo prazo, terá grandes resultados no Distrito Industrial, gerando mais empregos para os ponta-grossenses e atraindo mais investimentos para que novas empresas se instalem na cidade.
O objetivo desse espaço é oferecer condições favoráveis ao desenvolvimento sustentável, com a finalidade de implementar a empresa de base tecnológica e científica no Município conjugada com as mais modernas práticas de preservação ambiental e de qualidade de vida. A base de funcionamento é a redução de custos para novos empreendedores e aumento da competitividade da produção local. O resultado será um melhor aproveitamento das competências tecnológicas das universidades no Parque.
